O Mission P é o primeiro neoprene 100% nacional. Rafael Domingos, triatleta da seleção nacional, fala-nos sobre as primeiras impressões com o fato.

Tem nome estrangeiro, mas é português. O Mission P nasceu em Barcelos com o objectivo de melhorar substancialmente as performances dentro de água. Depois do surf, a Onda decidiu entrar a sério no mercado do neoprene para triatlo. As primeiras impressões parecem ser um bom sinal. Rafael Domingos, presença assídua nas seleções nacionais, confessa que gostou. “É um fato bastante maleável e encaixa bem no corpo”, explica.

A ideia da Onda foi colocar no mercado um fato de referência em inovação e performance. “No processo de desenvolvimento contámos com alguns parceiros e clientes internacionais que se encontram fortemente entrosados no triatlo competitivo, bem como com atletas portugueses e a Federação de Triatlo de Portugal, que contribuíram determinantemente no desenvolvimento deste fato”, explica Pedro Towers, product development da Onda.

O Mission P tem um sistema Dinamic Fit que permite uma maior liberdade de movimentos dentro de água, garantindo as melhores caraterísticas ao utilizador. Os painéis e as costuras foram especialmente desenhadas para proporcionarem a máxima elasticidade. Também as mangas, com painéis de um material raiado (sistema Quick Release) permite uma maior elasticidade e facilidade ao retirar o fato. “É um fato que se despe em poucos segundos e sem exigir grande complexidade de movimentos”, explica Rafael Domingos.

Na zona do peito foi aplicado neoprene “Airprene”, uma tecnologia que permite uma flutuação extra. Porque as transições são determinantes nos resultados, o Mission P tem o fecho invertido, impedindo a abertura acidental do fato durante a prova e ao mesmo tempo facilitando a abertura do fato na transição. Igualmente diferenciador é a possibilidade dos atletas escolherem a altura da perna. “Foi uma coisa que achei interessante e surpreendente. O fato tem no tornozelo três indicações para ser cortado e ajustado ao tamanho da perna que queremos. Outra questão interessante tem a ver com o equilíbrio da gola. Por vezes, há dificuldade em encontrar a altura ideal. Neste caso, está bem porque nem é muito alta nem muito curta”, explica Rafael Domingos.