Um vice-campeão do mundo júnior com apenas 15 anos. Um sétimo lugar na WTS de Abu Dhabi. Uma medalha de bronze no campeonato da Europa de Paratriatlo e um título de campeão do mundo júnior em triatlo cross. Caso para dizer que a época termina em grande estilo para as cores do triatlo nacional.

Desejar meses de Outubro e Novembro melhores seria praticamente impossível. Os resultados internacionais do triatlo português fecham, com chave de ouro, uma época difícil. Na memória ficará, desde logo, a medalha de prata alcançada por João Nuno Batista no campeonato do mundo júnior, em Quarteira. Com apenas 15 anos, o atleta do Torres Novas ficou a poucos segundos de suceder ao irmão, Ricardo, como campeão do mundo. O feito é absolutamente notável e enche de esperança a família do triatlo português.

Horas antes do feito de João Nuno, já Vasco Vilaça, do outro lado do mundo, tinha mostrado que há motivos para estarmos confiantes no futuro e entusiasmados em relação ao presente. O homem que surpreendeu na Super League, alcançou o sétimo lugar na WTS de Abu Dhabi, sublinhando que estamos perante uma das grandes certezas do triatlo mundial.

Triatletas em destaque

Também no paratriatlo os tempos são de comemoração. Filipe Marques venceu a Taça do Mundo de Alhandra depois de já ter conquistado o bronze no campeonato da Europa. No início do mês de Novembro, o atleta do Sporting Clube de Portugal terminou o ano de 2021 com um quinto lugar no campeonato do mundo.

Na variante cross, François Vie juntou o título mundial ao campeonato da Europa de triatlo e duatlo. O jovem de Alhandra mostra-se cada vez mais focado no “todo-o-terreno”, abrindo mais uma janela de esperança em relação ao futuro desta variante em Portugal