Vasco Vilaça Confessa que a prata no mundial chegou antes do tempo que tinha marcado. Tem os pés nos chão e os olhos em Paris 2024. Esqueçam o Vasquinho. O miúdo já cresceu e dá uma entrevista de gente grande.

Triatl3ta: Tu já viste as imagens de como é que foram vividas em Portugal as tuas conquistas?  Vasco Vilaça: Na verdade, vi muito pouco. Praticamente só ouvi falar. Sei que na prova da Amora estavam a seguir a nossa prova nos ipads e nos tablets. Também sei que no fim de semana anterior, no Nacional em Lisboa disseram nos altifalantes que tinha sido vice-campeão do mundo enquanto decorria a prova feminina. É espetacular vibrarem com isso. Ainda acabei por dar uma energia extra à Vera [irmã] para ela ser campeã nacional.  

Estes resultados constituíram uma surpresa no momento em que surgiram? Sim, sim, claro que sim. Eu trabalho e o objetivo era chegar ao pódio de um campeonato do mundo, estar entre os melhores do mundo. Tínhamos isso desenhado a longo prazo, mas nunca cheguei a pensar chegar lá tão cedo. Tenho 20 anos e normalmente no triatlo os melhores atletas, mais novos, têm 24/25 anos. Foi sem dúvida uma surpresa. Embora soubéssemos da minha capacidade física, não estávamos à espera de chegar ao pódio de um campeonato do mundo tão cedo e com esta idade. No momento em que passei a linha, nem sabia bem como havia de reagir, pois não conseguia ainda acreditar naquilo que me tinha acontecido. 

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